Marinêz

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

CANTORES QUE NÃO CABEM NO "BOLSO" Pr. André Couto

CANTORES QUE NÃO CABEM NO "BOLSO" DA MINHA IGREJA por Pr. André Couto


Os quase (?) endeusados cantores de música gospel que alcançaram a “fama” de artistas nacionalmente conhecidos pouco destoam da forma como trabalham os cantores seculares. Os trâmites burocráticos para se contratar, por exemplo, a cantora Ivete Sangalo, a sumidade adorada por alguns brasileiros, são praticamente os mesmos encontrados nos contratos dos “ditos” cantores evangélicos. As similaridades entre os dois segmentos são grandes. Desde a cláusula que estipula o valor do cachê, da forma de pagamento, da multa por quebra de contrato e dos mimos que só estimulam as vaidades da vida. Sei que estou mexendo em casa de marimbondos, mas tocar nesse assunto faz-se necessário considerando que o nosso Jesus nos alertou dizendo que estamos neste mundo, mas não pertencemos a ele. Somos, ao contrário, o sal da terra e a luz deste mundo.


Nunca tive a audácia de pensar em gravar um CD. Não é a minha praia. Prefiro usar a minha voz como carta na manga em momentos não planejados. Porém, não tenho absolutamente nada contra os “levitas” que gravam suas canções e usam essa potente arma de reverberação para evangelizar e anunciar aos quatro cantos da terra que Jesus Cristo é o Senhor de suas humildes vidas.


Todavia, no mundo dos peregrinos ou itinerantes do meio evangélico - ou gospel - se vê de tudo. Desde oportunistas, mercenários, a homens e mulheres que levam a sério a vida cristã. Por isso, o meu artigo tem a finalidade de alertar os servos de Deus que se deslumbraram com a “fama” e o dinheiro fácil.


Admiro diversos pregadores itinerantes sérios e poderosamente ungidos por Deus. Admiro também os cantores evangélicos, que exercem o chamado que Deus lhes confiou com dignidade. Em casa, tenho alguns CD´s que alegram o meu coração.


O que me espanta é a profissionalização de alguns pregadores e cantores, que agem como se fossem instrumentos de um contrato, onde o contratante deve tratá-lo como estrela do mundo secular e pagar-lhe um cachê que causaria inveja até ao tio Patinhas.


O meu querido pai, pastor Geremias do Couto, é pastor e conferencista. Prega pelo Brasil e ao redor do mundo há muito tempo. Sou muito curioso e observador. Durante o tempo que eu e meu pai vivíamos na mesma casa jamais escutei a palavra “cachê”, quando ele recebia convite de alguma igreja, nem mesmo a estipulação do valor da oferta que receberia.


Acredito piamente que as igrejas, quando convidam um pregador, ou cantor, para participar de algum evento em suas respectivas igrejas devem abençoá-los com uma oferta (leia com muita atenção) que se encaixe honestamente com a sua receita.


Exemplo:


A igreja do pastor Joãozinho tem uma entrada mensal no valor de R$ 10.000,00. Joãozinho convida o famoso cantor José das Couves para cantar no Congresso de Jovens de sua igreja. Ao final do evento, Joãozinho lhe dá um envelope com R$ 100,00 de oferta. Em minha opinião, o valor não é justo, tendo em vista que a igreja tem bom poder aquisitivo e bala na agulha para oferecer uma oferta mais justa e bondosa ao cantor.


O exemplo acima tem-se tornado algo raro, porque alguns cantores e pregadores dos tempos modernos impõem cachês altíssimos que impossibilitam igrejas menores, como a minha, com poder aquisitivo de menor proporção, de convidá-los.


A minha igreja, no atual momento, não tem receita suficiente para convidar um pregador ou cantor que cobra “cachê” absurdamente elevado e abusivo. E sinceramente, se tivéssemos boa receita não teria coragem de tirar das ofertas e dos dízimos dos fiéis a quantia de R$ 3.000,00 para pagar seja lá quem fosse. É gasto desnecessário e de elevado custo!


O que você acha de um trabalhador que sua a camisa para ganhar um salário mínimo por mês, enquanto um itinerante gospel ganha cerca de R$ 2.000,00 por noite para pregar a palavra de Deus, ou para louvar o nome Senhor Jesus? Não é absurdo? Quem aceita o valor estipulado, e pode e quer pagar, Deus o ilumine!


Nos dias 29, 30 e 31 de outubro, a nossa igreja vai realizar um Congresso, cujo tema é: Vale a pena servir a Deus. Convidamos bons pregadores e excelentes cantores. Eles não são muito conhecidos, não são famosos, e aceitaram receber uma oferta de bom grado de nossa amada e justa igreja. Mas antes de convidá-los para o Congresso, fiz uma via sacra, com boas intenções, na tentativa de trazer para o nosso evento um nome conhecido. Não custava nada tentar. Peguei o telefone e comecei a ligar. Porém, levei um choque de decepção ao ouvir os assessores da cada cantor me tratando como se eu fosse um comprador de mercadorias. A maioria dos cantores para quem eu tive o trabalho de ligar estipula o valor do cachê. Todos são elevados e não cabem no “bolso” da minha igreja.


Por questões éticas, não mencionarei os nomes contatados. Não quero constrangê-los e provocar o ódio alheio. Mas, como prevenido que sou, tenho tudo documentado e gravado, caso seja necessário provar o que estou escrevendo. Os cantores, representados pelos seus assessores, me pediram um “cachê” que passa dos R$ 2.000,00 por noite, além das passagens aéreas, hospedagem e alimentação. Para evitar problemas, substituí os nomes verdadeiros por nomes fictícios, mas os valores são reais, muito reai$$$.


Veja:

1- Joãozinho das Couves


Cachê de R$ 4.000,00. Mais sete passagens aéreas




2- Pé Grande


Cachê de R$ 3.500,00. Uma passagem aérea




3- Florzinha de Jesus


Cachê de R$ 2.800,00. Mais duas passagens aéreas





4- Zé do Arame


Cachê de R$ 2.300,00. Mais duas passagens aéreas







Após a via sacra e a decepção não contida, a minha admiração por esses cantores ficou arranhada. Quero ainda crer que houve algum erro nas informações a mim repassadas. Talvez os assessores se tenham confundido com as cifras e se enganaram quando me transmitiram o valor dos “cachês”. Há esperança no meu coração de que tudo isso não passou de um mal-entendido.


Portanto, lanço hoje um desafio para os cantores e pregadores renomados das margens plácidas do nosso Brasil que virem a ler este texto.


Desafio:


Convido-lhes para vir à igreja que pastoreio. Se for cantor, venha cantar, se for pregador, venha pregar. De minha parte, garanto a passagem aérea para uma pessoa, hospedagem, alimentação e uma oferta generosa que de acordo com a realidade da nossa receita.


Em contrapartida, exijo que não me cobrem cachê, que não me façam exigências absurdas e muito menos que me peçam para fazer “mimos”.


Alguém topa o desafio? Aguardarei o seu retorno. Vamos juntos mudar essa história. Prove que você não é um artista gospel que só pensa em si próprio!


Sejam bem-vindos.


Deus lhes abençoe.


Créditos da postagem Pastor André Couto no blog http://pastorandrecouto.blogspot.com/

O Silêncio do Tempo

Meu tempo passava
vendo seu tempo passar
em silêncio os sinais e os encantos
pelos cantos estava a observar
entre os homens um deserto
e o amor alí tão perto
sem você imaginar.(Jóstenis Costa)

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Música Não Desistiu de você (Marinêz)

Marinêz por ela mesma




Marinêz conta sua Trajetória:

Antes de entrar na Banda Reflexus eu não ouvia música comercial preferia música Clássica, instrumental e MPB. quando eu era estudante de Geografia fui convidada por Jorge no local onde eu estagiava pra fazer parte da Banda Reflexu´s que estava começando.
Mas antes da Reflexu´s eu ficava dando canja em todo lugar que meus amigos estavam
so vivia com o violão embaixo do braço,
ia até para a praia com violão, participei de festival da Educadora, eu tinha uma
banda chamada som da terra

tocava em missas
era extrememente católica
não existia ninguem mais católica que eu,
eu começei a cantar em público aos 4 anos
em minha casa não tinha TV
e meu pai recebia os amigos em casa
e me colocava no meio da sala pra eu cantar


Aos seis anos ganhei num programa de calouros la na cidade onde eu morava
eu passei a cantar no autofalante da cidade de Teodoro Sampaio-Ba, mas nasci em Sto Amaro da Purificação no Recôncavo baiano.
participávamos de festivais, esse era o nosso alvo
participei de um festival universitário
quem tocou comigo foi Zelito miranda
isso quando eu tinha 17 anos rssssssss
sempre meu alvo foi a música com muito conteúdo e buscando a perfeição.
mudei minha comcepção de música
acho que música não é estilo, música é um estado de espírito
independente de que ritmo seja tudo é música
Já faz 15 anos que estou no evangélho, depois que sai da Banda Reflexu´s gravei um disco solo de Samba reggae e depois gravei três discos gospel.

1 Coríntios 13

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.

Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;

Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;

Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;

Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;

Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.

Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.

Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.

Marinêz